É suposto aos sábados de manhã, que todos os que trabalham a semana inteira, possam usufruir de um pouco mais de tempo para dormir. É nesse dia que eu estou mais um pouco com a família, que faço todas aquelas coisas que durante o resto da semana não é possivel. Hoje foi um Sábado diferente. Por volta das 7,30 da manhã acordámos todos em sobressalto. Era a minha vizinha de cima anunciando que tinham batido no carro do meu filho. Acelarados, descemos a escada e deparamo-nos com uma cena em que não queriamos acreditar. O referido carro com a trazeira toda metida dentro, engalfinhado no da frente e este por sua vez engalfinhado no outro e este no outro. Alguém ouviu o estrondo, mas não viu ninguém. Chamámos a polícia, mas a esperança de encontrar o culpado era pequena. Neste impasse, aparece um casal, que nunca tinhamos visto, que ao passar tirou a matrícula, depois aparece um carro com alguém que tinha visto o carro, uns 100m mais à frente, com a frente toda desfeita a quem saltou uma roda e que continuou a andar. Fomos até ao sítio e lá estava a roda com o amortecedor agarrado, no rio que passa ao lado e sem água, mas continuou a andar, seguimos o rasto e entrou para uma garagem. Depois descobrimos que tinham deixado a matrícula enfiada na trazeira do carro que abalrroaram. O primeiro carro, o nosso, não tem reparação, ou outro, terá de levar porta de trás, para choques, traseiro e dianteiro, capô e mais umas quantas peças, os outros algumas amolgadelas e pintura. Já não há manhãs de Sábado como antigamente.